Cadela que nunca teve filhotes adota e amamenta gatinho órfão no RS; 'lição de vida', diz tutor; veja vídeo

  • 12/05/2025
(Foto: Reprodução)
Lessie, de dois anos e meio, adotou Xaropinho, de cinco meses, que foi deixado pela mãe na casa do aposentado Ivo Alves em Morro Redondo. Veterinária diz que adoção interespécie é comum e não gera riscos para nenhum dos animais. Cadela amamenta gato órfão no RS 🐶🐱 Uma dupla improvável vem chamando a atenção em Morro Redondo, no Sul do RS. Há cerca de um mês, a cadela Lessie e o gato Xaropinho se encontraram na casa do aposentado Ivo Alves, de 64 anos, e acabaram formando uma família. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A cadela, de dois anos e meio, adotou o gatinho, que nasceu em 31 de dezembro do ano passado, e passou a amamentar o pequeno felino, que foi abandonado pela mamãe. E detalhe: mesmo sem nunca ter tido filhos, Lessie passou a produzir leite e alimenta o filhote adotado. "Eu brinco que é uma lição de vida. Em um mundo com tanta briga, tanta desavença, tanta guerra, justamente quem a gente trata como inimigos, o gato e o cachorro, viram mãe e filho", diz Ivo, o "avô" da família interespécie. Segundo Ivo, o gato Xaropinho é filho biológico de uma gata de rua que rondava sua casa, na pequena cidade de 6 mil habitantes. Quando a gata deu à luz cinco filhotinhos, Ivo adotou Xaropinho e doou os outros quatro para vizinhos. Lessie também foi resgatada, há cerca de dois anos, quando um vizinho se mudou e a abandonou. "Quando a mãe dele se mandou, a Lessie começou a tratar ele bem, ficar na volta, e ele começou a mamar. Ela cria que nem filho, é muito diferente. Ele fica mamando uns 20 minutos, enche a barriga, fica barrigudo. Esses dias um vizinho veio me ajudar a dar comida para as galinhas, e a cadela se atravessou no meio, não deixou chegar perto", conta. Adoção interespécie De acordo com a médica veterinária Thanara Louzada, esse tipo de relação - chamada de adoção interespécie - não é incomum no mundo animal. E conta que a produção de leite, ainda que a cadela não tenha engravidado, pode ser causada por motivos biológicos ou psicológicos. "Caso a cadela tenha entrado no cio há pouco tempo, se chama pseudogestação ou gravidez psicológica e pode gerar leite. E tem cadelas que têm estímulo maternal muito aflorado, o que também faz com que ela produza a prolactina, que gera o leite", explica. Segundo a veterinária, o leite produzido por cadelas não é prejudicial à saúde dos gatos – pelo contrário, tem composição parecida com o leite produzido por gatas e é saudável para pequenos felinos. Mas Thanara alerta que é importante que os dois passem por avaliação veterinária. Além disso, ela aponta que gatos de cinco meses já podem se alimentar exclusivamente de ração. E, como o bebê já é relativamente grandinho, o fato de já ter dentes pode causar lesões na mãe adotiva, o que gera risco de infecção. Fora isso, nada além de uma relação de amor entre duas espécies diferentes. "Pelo que vi, a relação entre eles é muito afetuosa, acho que a cadela está muito apegada ao gato e vice-versa, então é um momento de carinho entre os dois." Cadela Lessie adotou e amamenta o gato Xaropinho, de cinco meses, em Morro Redondo (RS) Ivo Novack/Arquivo pessoal VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/05/12/lessie-e-xaropinho-cadela-que-nunca-teve-filhotes-adota-e-amamenta-gatinho-orfao-no-rs-licao-de-vida-diz-dono.ghtml


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